Não para nós, mas para nossas crianças

Uma manhã de sábado dedicada a plantar árvores para a próxima geração. Foi imenso o orgulho que senti em participar junto com meus filhos de um projeto de sustentabilidade e trabalho voluntário que deveria servir de exemplo a todos que olham para o futuro e se preocupam. O Umi no mori foi lançado em 2007 e está plantando uma floresta em cima de uma montanha de mais de 12 milhões de toneladas de lixo, acumulado de 1973 a 1987. Um composto que inclui resíduos produzidos por tratamento de esgoto e purificação de água, além de galhos e folhas recolhidas das calçadas e dos parques da cidade ajuda a transformar em terra fértil o que antes era causa de poluição.

A escola dos meus filhos convidou os pais e as crianças para participar do projeto. Nós, outras 4 famílias, a diretora e seu marido fomos no ônibus escolar até a área de plantio, que fica em uma ilha artificial na baía de Tóquio. Umi no mori quer dizer floresta no mar. Por sorte uma das famílias falava japonês, e tivemos a tradução perfeita do que o nosso simpático anfitrião, responsável por conduzir o nosso grupo, nos explicava. Ele disse que seu nome era “doutor verde”. Depois de uma caminhada de 10 minutos ladeira acima, chegamos na nossa área demarcada. Tudo muito organizado, é claro, com as mudas e pás arrumadinhas no centro do terreno.

 

Tinha muita gente lá, adultos, crianças e idosos – moradores da gigante e superpopulosa metrópole trabalhando cheios de orgulho. O título desse post é uma mensagem do Umi no mori: “não para nós, mas para nossas crianças”. Vale a reflexão: trabalho voluntário, cidadania, projeto de longo prazo, sustentabilidade, futuro.

Umi no mori

Umi no moriUmi no mori