Viver o agora, este momento, evitar pensar no futuro e remoer o passado, essa seria a receita da felicidade, proferida por tantos livros de auto-ajuda e já reverberada no senso comum. Na teoria, faz todo o sentido realmente. Se livrar da ansiedade e da depressão com uma simples atitude, que maravilha seria.
Mas como é difícil conseguir o que parece tão simples… Eu estou progredindo muito devagar, e o meu caminho é a meditação, técnica milenar que é o alicerce do budismo, religião dominante no país para onde o destino me trouxe. Comecei a prática em 2010, e desde então já experimentei vários métodos, li alguns livros e aos poucos sinto os efeitos da transformação ainda muito sutil que se desenvolve de dentro para fora e é muito, muito profunda.
Sempre que alguém dizia que eu devia meditar, me recusava argumentando que a minha cabeça pensa demais, e que era impossível esvaziá-la. Como ainda não conhecia nada sobre a prática, achava que meditação significava não pensar em nada. Não é isso. Qualquer pessoa é capaz de meditar. Em linhas bem simples, o que se deve fazer é sentar-se em uma posição confortável, fechar os olhos e direcionar o pensamento a algum foco, que pode ser a respiração, um mantra, as sensações do corpo, os barulhos externos – as possibilidades são muitas. Rapidamente, o pensamento começa a divagar. Assim que se percebe isso, é só voltar para o foco. A meditação é esse exercício: perceber que se saiu do foco e voltar para o foco, o que acontece inúmeras vezes durante cada sessão.
Voltar para o foco é justamente viver o presente. Com o tempo, a prática da meditação vai me habilitando a fazer o mesmo no dia-a-dia. Quando a ansiedade aparece, já sou capaz de rapidamente perceber que estou focando no futuro, planejando demais, imaginando, fantasiando, sonhando, e aí volto a minha atenção para o que estou fazendo naquele momento. É um exercício, leva tempo para se sentir os efeitos, mas posso dizer que é sim transformador.
[…] intensamente o presente é o segredo da felicidade dos indivíduos, receita que recomendo a todos. Mas em se tratando do coletivo, um presente supervalorizado é muito nocivo. As […]
Qdo temos um problema financeiro ou um gasto qualquer ,sacamos da conta corrente o dinheiro necessário para fazer suprir nossas necessidades . E para as nossas carências espirituais, de onde tiramos recursos? Da conta aberta no banco do Céu , Mas o qto temos investido nela ?
Na conta celestial se depositam perdão , caridade , amor, benevolência para com o próximo, sorrisos , abraços , alegria , amizade e tantas outras “moedas” que tornam a vida mais feliz, não apenas a nossa , mas tbem a vida daqueles que, de alguma forma , cruzam o nosso caminho.
Invariavelmente , porém, nossa conta celestial está zerada por falta de investimentos , e nada teremos para sacar na hora em que alguma crise nos surpreender. A nossa vida passa a ter valor quando vivemos de tal forma que a vida não é só boa para nós , mas tbem boa e agradável para os outros
Beijos….
Meditar é “quase” impossível pra mim. Minha cabeça está sempre cheia de pensamentos. Mas sei que faz bem meditar para se viver o presente e “drenar” a ansiedade do futuro. Vou tentar me exercitar como vc propôs. Beijos, Taiga
Estou adorando seus comentários, Alice! Como é bom ganhar uma nova leitora! É isso o que me motiva, obrigada!
Eu comecei, parei e estou recomeçando.. Confesso que as vezes dá a maior preguiça, mas sei que se insistir, cada dia será mais fácil.
Seu blog me deu força. valeu,
Beijos