Shimoda

 

Passamos um fim de semana em uma cidadezinha costeira que fica na península de Izu, a 2 horas e meia de trem de Tóquio. Shimoda se orgulha de ter ambientado um importante marco na história da relação entre os Estados Unidos e o Japão. Foi lá que, em 1854, começaram o comércio e as negociações entre os dois países, quando o porto da cidade se tornou o primeiro do país a ser aberto a navios estrangeiros, marcando o fim da política de isolamento japonesa.

“I have come here as a peace maker”, foi a frase pronunciada pelo famoso Comandante Perry, que dá o nome da rua mais charmosa da cidade, no centro histórico, a Perry Road. São dois caminhos de pedestres cercando um pequeno riacho e ligados por pontezinhas. Dos dois lados cafés, restaurantes e lojinhas ocupam algumas casas históricas, muitas feitas de madeira escura e com telhados  trabalhados, exemplos da arquitetura antiga do Japão. A senhorinha e o senhorzinho sentados na porta da venda, tão simpáticos, completam o cenário. Tentaram falar com a gente e como sempre, quando dizemos que somos do Brasil, ficam animadíssimos. Já aprendi a frase: Burajiro-jin des. Pena que não falamos mais nada de japonês, queria ter conversado com eles…

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Os primeiros registros de Shimoda datam de 1399, e desde então a cidade intercalou períodos em que vivia da pesca com outros em que era um porto importante para o país. Seu ar de pequena cidade portuária com construções do Japão antigo a tornou uma atração turística.

E ainda tem praias lindas…

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